quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Review da nova bolacha do Helloween "Gambling with the devil" - Pesado né ôôô...


Por Nilton Rodrigues

E aí seus moleques! Se o senhor não ler este post, o senhor é um fanfarrão (Sim, roubei as falas do “Chuck Norris Brasileiro” o Capitão Nascimento, de Tropa de Elite). Não tem como negar, nerd que é nerd pode não confessar, mas tem uma quedinha por heavy metal melódico, e quem não tem é porque não conhece o estilo. E já que o zona não fala muito de lançamentos musicais em sua versão radiofônica marota e serelepe, eis que seu amigo de ex-costeletas largas (Eu, diacho!), vai fazer um review do novo cd do “conjunto musical” Helloween, os país germânicos do estilo!
Depois do polêmico “Keeper of the Seven Keys – The Legacy”, a terceira parte dos mega clássicos Keeper 1 e 2 de 1986 e 87. Polêmico, pois depois do fracasso de vendas de “Rabbit don’t come easy” (2003), a banda estava dando sinais de que seu tempo sobre a terra estava chegando ao fim (uia!), e precisava urgentemente de uma guinada na carreira. Um passo arriscado que deu certo, disco bem recebido (a não ser os fãs xiitas), com direito a DVD gravado ao vivo em São Paulo e a banda novamente nos holofotes.
Com a carreira nos trilhos, é a vez de soltar um disco mais livre de pressões comerciais. A bolacha que tem o título de “Gambling with the devil”, tem 12 faixas e novamente foi produzido por Charles Bauerfeind, e tem tudo aquilo que a banda começou timidamente no álbum anterior e agora está tinindo: Um heavy mais pesado que o tradicional, rápido, melódico e cativante, uma mescla do famoso “happy happy helloween” em faixas como “Can do it”, e outras com uma influência Thrash como em “The Bell of the seven hells” e outras tipicamente Helloween como em “The final fortune”. Mas o grande destaque mesmo é a performance individual dos integrantes, principalmente Andi Deris, que está cantando como nunca, basta conferir a faixa de abertura “Kill it” com seus riffs nervosos e perceber como parar de fumar fez bem a voz do cara, desde “Push” do álbum “Better than raw” (1998) ele não se esgoelava tanto sem derrapar numa nota sequer. Nesta música, com seu refrão poderoso, já podemos imaginar a platéia com o punho pra cima gritando “Kill it, Kill it”.
Não poderia faltar faixas com os toques “Derianas”, com um apelo mais pop que o vocalista traz, herança de sua ex-banda, os Hard Rockers do Pink Cream 69.
E é uma dessas musicais que foi escolhida pra ser o primeiro single (a famigerada música de trabalho). “As Long as I fall” tem uma introdução de piano que lembra “If I could fly” do álbum “The dark ride” (2001). Um refrão grudento, numa musiquinha que com certeza fará sucesso entre os fãs de primeira viagem. “Dreambound” também surpreende pela letra otimista. Em “Paint a new world”, as guitarras dobradas não trazem nenhuma novidade, mas o refrão é forte e cativante, com certeza é a mais rápida do álbum.
Enfim, um disco que tem tudo aquilo que os fãs de bom senso e que gostam do estilo queriam. Pesado, melódico e de muito bom gosto, as velhas abóboras ainda fazem um belo caldo, indispensável para fãs, completamente dispensável para os malas de plantão.
NOTA 9

ATENÇÃO: Zona Fantasma adverte: O papel do crítico é uma merda do tamanho do estado de São Paulo, portanto, vejam, escutem e tenham suas próprias opiniões. Nunca deixem de consumir alguma expressão artística por causa de alguém que achou alguma coisa ruim.
TROCANDO EM MIÚDOS: Descarte tudo isso e tenha opinião própria seu Fanfarrão! (modo capitão Nascimento ativado) hahahaha

Um comentário:

Anderson TS disse...

Ótimos comentários para um ótimo trabalho.
Aqui vc pode conferir meu review para esse álbum:
http://resenhasdometal.blogspot.com/2007/10/resenha-gambling-with-devil-helloween_14.html

Obrigado!

Anderson TS
http://andersonts.blogspot.com/