quinta-feira, 25 de junho de 2009

RESENHA - Transformers 2


Por Nilton Rodrigues


Se eu fosse um galhofeiro como o arremedo de diretor Michael Bay, resenharia este filme com a mesma preguiça que o filme foi realizado:

Megan Fox - Nota 10
Michael Bay – Nota 0
Média: 5

Já que o roteiro é tão raso quanto cu de minhoca, e não vale nem a pena perder calorias dedais e tinta das teclas do meu teclado, vou me ater a tetéia chamada Megan Fox: praticamente um anjo com gloss (aquela frescura que as gurias colocam na boca que fica parecendo que se engorduraram com churrasco), mas atua tão bem quanto meu boneco do Jaspion que está parado na prateleira desde 1991. Há anos que o cinema não via uma rapariga tão linda, jezuiz amado...
Bueno, punhetices à parte, o filme realmente não possui nada que possa ser dito, a não ser o circense espetáculo digital que o famigerado diretor insiste em dizer que apenas isso é cinema. Todas as Michael Baylices vistas em seus outros filmes estão lá: a silhueta dos soldados no final de tarde, o pôr-do-sol enquanto o poderio bélico americano avança pelo deserto em slow e as tramas paralelas que só servem para encher linguiça. Mas o mais impressionante é que o cafajeste se auto-plajeia praticamente as quase duas horas e quarenta de projeção. Os ângulos de câmera e os takes aéreos são praticamente os mesmos de Armageddon, por exemplo.
Todas as explicações sobre os ataques dos Decepticons e motivações dos personagens são pífias, assim como as cenas de humor, que no máximo causam vergonha alheia.
Um filme demorado e chato. É tanto barulho e metal misturado com diesel, que parece que você está no meio de um bacanal de robôs. Enfim, um erro, um atentado à mentalidade nerd com um parafuso a mais.
Nota: 1

Nenhum comentário: