terça-feira, 17 de junho de 2008

RESENHA: Blaze Bayley - The Man Who Would Not Die.


Por Nilton Rodrigues


Blaze é o Elvis do Metal. Calma amigo Zoneiro, não estou falando isso apenas por causa das costeletas e da barriguinha final de carreira do rei. Mas indiferente de gosto pessoal, o ex-porteiro e ex-voz do Iron Maiden, possui um timbre de voz único, inimitável. Se não fôr Blaze, é cover (taí a comparação com o costeletudo!).
Blaze está lançando um novo CD na praça, “The Man Who Would Not Die”, depois de inúmeros barracos na sua banda, problemas em sua vida pessoal e tretas com gravadoras, o cara, lança não um novo disco, mas um bomba sonora, que funciona como um protesto e um grito na cara, que diz mais ou menos assim “Eu estou vivo, seu Filho da Puta!”
12 faixas, 12 exemplos de como o metal serve par dar razão a vida de alguem, no caso, a do próprio Blaze Bayley. A faixa título é aquela de cantar o refrão de olhos fechados, lembrando de tudo e todos que duvidam de você, cuspindo raiva e vida. Blaze nos torna fortes já na abertura da bolacha.
Em “Blackmailer”, o fraseado de guitarras mostra que o cara acertou a formação de sua banda.
Em “Smile Back at Death” é uma das mais marcantes, com uma típica harmônica de guitarra que será cantada em uníssono nos shows. “While You Were Gone” é daquelas faixas que fazem ter mais orgulho do ex-saco de pancadas dos radicais maidenianos, uma letra linda e cantada com paixão. O resto do disco é um desfile de porradas. “Samurai” e “ A Crack in The System” remetem aos dois primeiros discos de Bayley. “Waiting For My Life To Begin” também gruda, seu refrão bate numa métrica mais melódica e interessante. “The Truth is One”, “Voices From The Past” “Serpent Heartred Man” continuam o massacre. “The Man Who Would Not Die” soa como um manifesto de vida, um tapa na cara de todos os detratores de um dos poucos artistas que leva o metal aos limites do verdadeiro estilo de vida, livre de cruzes de cabeça para baixo, maquiagens bobocas ou bateria com som mais “moderninho” . Obrigatório para fãs. Indispensável para os críticos do cara. Blaze está vivo, e a única coisa que podemos dizer sobre isto é “obrigado”.

NOTA: 10

5 comentários:

Metal disse...

Ouvi o album inteiro uma vez apenas, visto que estou naquela época conturbada de provas e mais provas...ô saco! Mas tem algumas músicas que já me conquistaram de início e achei o album muito bom logo de cara; e realmente, ele é um tapa na cara não só daqueles que tentaram fuder com a vida do Blaze, mas com aqueles que nunca lhe deram a devida atenção...uma pena que se depender dos fãs de Iron Maiden e dos brucetes, esse será mais um album ignorado na carreira do sr. costeletas...
Parabéns pela resenha! =D

Val disse...

album fodastico velho!!! nao paro de ouvir, mal posso esperar pra comprar o oficial!!

Blaze È o cara!!!!!!!!!!!!

Adriano disse...

Sem dúvida é o melhor CD da carreria do Blaze. Até aqui, o melhor CD de Metal do ano.

Daniel Bart Pinheiro disse...

Eu gosto muito de Iron Maiden, gosto do Bruce, mas a carreira solo do Blaze é uma porrada na cara da carreira solo do Bruce. Eu fico bobo quando eu vejo que o problema do Blaze Bayley era estar no Maiden, pq depois que ele entrou em carreira solo, só veio porradeira mesmo. E esse album fenomenal não nega. Um dos melhores albuns de Heavy Metal

Unknown disse...

Pow concordo um dia eu gostaria de ver o blaze bayley com o devido reconhecimento que ele merece se Deus quiser blazebayley e o tipo de cara que serve de exemplo pra todo mundo que tem um sonho parabéns melhor álbum sou fa de carteirinha.