quinta-feira, 18 de junho de 2009

LAVANDERIA DO ZONA: Os verdadeiros Exterminadores do Futuro


Por Nilton Rodrigues


Têm horas que só enfiando o dedo no rabistéquio e rasgando mesmo. Estes dias aconteceu mais um misterioso episódio neste mercado publicitário de meu Deus que nem mesmo Scully e Mulder, os agentes da televisiva série Arquivo X, solucionariam.
Já é sabido que muitas vezes perdemos oportunidades por ainda não estarmos formados. Mas adivinhem, meus queridos, agora este amiguinho que voz fala perde uma oportunidade por (pausa dramática) ESTAR QUASE FORMADO (palmas e a galera vai ao delírio!).
É isto mesmo, meus mimosos Zoneiros e Zoneiras que vendem o almoço para comprar a janta, agora é preciso viver num limbo, numa zona negativa, numa dimensão parelela extra tempo-espaço, na ilha de Lost ou no caralho a quatro para um profissional da comunicação trabalhar (palmas ao status quo ao QI e todas as palavras difíceis que fazem a alegria do mais do mesmo!)
Existe uma explicação (louco de vontade de rir) para tal fenômeno: O não-formado é aquela pobre criatura quixotesca isolada do fabuloso mundo dos “desenFORMADOS” (sacou? Estavam em fôrmas, desenformados, hein? Hein? Hoje eu estou hilário!) que não sabe nada de nada, e se é muito bom, é isolado como Marquês de Sade foi (afinal, ele não pertencia à hierarquia dos escritores Vitorianos).
E se é formado, vira uma criatura idolatrada como um Deus Indiano (daqueles que ninguém ao menos conhece, mas pensamos ser poderoso, sábio e devorador de oferendas) e por esta razão, custa muito e não merece entrar para o “panteão”.
E agora, José? Você tem duas opções: estude para virar um físico revolucionário e invente uma máquina do tempo que cause uma confusão no vórtex temporal para que você fique eternamente naquele limite entre o não-formado e o formado (não entendeu? Bem-vindo ao mundo das explicações furadas, como aquelas que o mercado quase sempre oferece).
Ou opção número 2: DESCULPEM-NOS O TRANSTORNO, NÃO TEMOS OPÇÃO NÚMERO 2 NO MOMENTO, VOLTE DEPOIS DE FORMADO.

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