quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O mercado de luxo

Por Nilton Rodrigues

Zoneiros, na última quarta-feira, dia 21/10, esse amiguinho que vos fala foi a uma palestra sobre mercado de luxo. Não, este post não se trata sobre o bilionário Bruce Wayne ou o fanfarrão Tony Stark. Mas é quase lá.
Para os pobretões que acessam este blog, comprar um xis galinha com ovo se configura um luxo, mas vocês não imaginam o que realmente é o Luxo, sim, com "L" maiúsculo.
O professor André Arndt discorreu sobre as diferenças da classe C e a classe A, detentora do topo da pirâmide econômica do país. Falar de carros, jóias, bolsas feitas com pelo de porco ou viagens semanais à Europa é carne de vaca quando o assunto é este fascinante mundo do mercado de luxo.
O que mais me impressionou não é o desnível social ou a má distribuição de renda num país de terceiro mundo, mas sim (pode parecer estranho para um debate acadêmico), a fraqueza e a corruptibilidade (não no sentido maquiavélico da palavra, mas modificador) do homem perente o dinheiro. Quer um exemplo? Na Ásia, existem restaurantes requintadíssimos que servem ouro para comer. Eu disse OURO. E convenhamos, quando alguém come ouro, a psique do sujeito está no mínimo abalada. É disso que estou falando. Como profissionais da comunicação, somos obrigados a gerir marcas e fazê-las desejadas, entendendo todo o complexo mecânismo de consumo da sociedade, mas quando chega na parte humana da coisa, meu lado comunicador, muitas vezes, é substituido por aquela criança que tem medo dos adultos e seus hábitos estranhos.

Um comentário:

Unknown disse...

Nilton!
Não é que passeando pela internet cai no teu blog??
Então, meu comentário sobre esse teu post é: a anos falo de uma Graspa Italiana que vem com "raspas de ouro" dentro da garrafa e as pessoas me olham com certa estranheza...A conheci no bar de uma família, a quase uma década atrás - e do bar não saia. Não a tomei, estou longe de tamanha loucura, e beeeeeeem mais longe da classe A. Sendo assim, prefiro um X galinha, completo, por favor.
Abraço,
Cíntia - A Mabilde