segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

BRANDING & Zé Mayer

Por Nilton Rodrigues


Numa longinqua quarta-feira, tivemos uma aula sobre branding. Mas se me dão licença, gostaria de falar sobre branding de uma forma diferente, deixando mais próximo daquilo que eu entendo sobre esta estranha palavra. Toda marca deseja ser o José Mayer. Estranho? Nem tanto.
Imagine a massa de consumidores do mundo como uma horda de Helenas, e, como a personagem principal das tramas de Manoel Carlos, ela busca um indivíduo do sexo oposto que supra todas as suas necessidades emocionais, espirituais, sexuais, ou seja, um verdadeiro partidão. Não basta ser Fábio Assunção, Murilo Benício ou Rodrigo Santoro, a bola da vez é o Zé Mayer, afinal, todo mundo fala dele, dizem que ele é o cara, que traça todas e não faz uso do comprimido azul. Sentiram a diferença? O Rodrigo Santoro é mais bonitão que o Zé Mayer, mas DIZEM que o Zézinho encara duas sem tirar. A palavra é moderna, mas o objetivo do branding é mais antigo que andar para trás: seduzir, provocar uma experiência, trabalhar no imaginário aquilo que você quer ser e não aquilo que invariavelmento você é.

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