segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Quem matou Thaís o C******! Quero saber quem matou a criatividade isso sim!


Por Nilton Rodrigues

Buenas...como vão meus amigos zoneiros e madafacas? Como foi o findi? comeram bastante pizza até estourar? Foram pra baladinha e trovaram aquela patizinha cheia de maquiagem que mais parece o Sinforoso hein? hããã??? fala!! Sim , estou revoltado. Tirem as crianças da sala pois encorporou a minha porção João Kleber.
Estava eu esses dias comendo um pastel frio e sem recheio na faculdade, quando na mesa do lado, um bando de boyzinhos criados a Ovolmatine com suas acéfalas "amiiiigãnnns" a tiracolo estavam debatendo a questão mais importante depois de "de onde viemos e para onde vamos?",ou seja , "Quem matou Thaís?".
Nada contra as novelas, acho que mal ou bem, ainda são os únicos produtos made in Brasil que possui algum crédito, muito mais pela sua tradição do que pela sua originalidade. Novelas se for analizado hoje em dia são uns lixos que não servem nem de adubo pro pézinho de orégano que a minha vó plantou lá em casa. Culpa de sua própria indústria, que por ser em série, acaba prejudicando sua qualidade. Imagine um "mini-filme" todas as noites, durante um ano invadindo a sua telinha. Digamos que sua qualidade fica perdida na estrada do tempo (bonito isso, uia!).
Mas o mais irritante nessa papagaiada toda é a falta de imaginação dos autores, que das duas uma: Ou são realmente muito podres, ou estão tão no "esqueminha" padrão de se fazer novela, confiando na falta de senso crítico do povão que não mexem nem um dedo mindinho pra produzir alguma coisa no minimo digerível. Os mesmos estereótipos de vilão, o bonitão, a favelada com jargões que logo caem na boca do povo,uma mazela social pra dar o ar de "realidade" na trama como um alcoolatra, um drogado, tem até um casal gay pra gerar um papinho na hora do elevador. Isso quando não apelam pro clichê mór de uma trama quando não vai muito bem das pernas (leia-se ibope, seus madafaca!): Matar algum personagem do núcleo principal e depois fazer algumas reportagenzinhas no Fantástico, ou no video Show, entrevistando umas Creuza na rua, perguntando: "Quem matou Fulano?". Pronto, está quase feita a cagada.
Eu disse quase, porque depois de esperar meses por um desfecho, os miraculosos autores nos premiam com nenhuma surpresa: Quem matou foi o vilão mais escancarado da novela, aquele que só faltava carregar uma placa dizendo "Atenção babacas, eu sou aquele que vai matar lá pelo meio da trama, viu?".
E quando a gente pensa que o festival nacional de clichês novelísticos está no fim , ainda nem começou: Os famigerados casamentos (deve ter uns 30 zilhões na história da teledramaturgia brasileira), os partos, os finais felizes na Grécia ou em Paris, os "3 meses depois" e muito mais, pra desespero daqueles que têm mais de 2 neurônios.
Quer saber? Apesar daquela novelinha "caminhos do coração" da Record ser pior que o desfile das escolas de samba de Porto Alegre, ainda tem que aplaudir o vanguardismo de tocar em outros assuntos, como mutantes, heróis e genoma.
E o pior, meus amigos? É que o povo gosta desta merdaiada toda.
Mas o que custa botar o tico pra interagir com o teco?
Se fosse assim, acho que eles ganhariam alguns zoneiros noveleiros, mas enquanto isso não acontece, a pergunta que não quer calar é: "quem matou a criatividade?".

Um comentário:

Zona Fanstasma disse...

O otto Mata ELA todo dia!! uaaehuaeh