Por Nilton Rodrigues
Na aula de tópicos especiais, vi um filme espanhol chamado "O que você faria?". A película é uma mistura de Jogos Mortais, Programa Aprendiz e novela mexicana. Bizarro, não? Pois é, mas a essência do filme guarda muito mais do que esta comparação absurda feita por este zoneiro que vos fala. Peguei o filme pela metade, mas o segundo ato do filme já diz para o que veio: uma dura realidade sobre a aspereza do mundo burocrático das empresas. No filme, presenciamos um jogo, onde o vencedor leva o empego dos sonhos. E em meio à disputa, presenciamos todos os tipos: o babaca sem personalidade, a femme fatale do escritório, o manupulador e outros que estamos cansados de encontrar em nosso horário comercial.
Mas o que mais me impressionou é aquilo que já venho repetindo em outros posts sobre esta cadeira de tópicos especiais: a capacidade do ser humano de ser o sujeito mais hipócrita do universo. Não quero entrar em detalhes sobre isso, senão teria que acionar a psicologia, filosofia, sociologia e, principalmente, uma mesa de bar, mas quando o espertalhão ser humano entra em jogo para conseguir seus objetivos, sai da frente, e, se ele estiver usando terno e gravata, nem se fala. E pior, se ele estiver dirigindo uma empresa com algum slogan no gerúndio do tipo fazendo, construindo, a hecatombe da hipocrisia está completa. "O que você faria?" esta longe de ser um bom filme, mas serve para desconstruir o mito das grandes empresas com seus discursos tão vazios quanto a minha conta bancária.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
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